Para o especialista em educação Sergio Bento de Araujo, o valor de uma biblioteca contemporânea não está no volume de itens, e sim na relevância do que chega às mãos do estudante e do professor, com acesso simples, legalidade garantida e mediação ativa. A biblioteca escolar vive uma transformação silenciosa que redefine espaço, acervo e serviços. Se você deseja entender como o que antes se limitava a prateleiras e fichários agora combina livros impressos, bases digitais, objetos multimídia e dados de uso que orientam decisões, continue a leitura.
Acervo híbrido que amplia repertórios
A ideia de “híbrido” não é modismo. Significa organizar, em um mesmo ecossistema, coleções físicas e digitais com finalidades complementares. Obras literárias e materiais de referência continuam essenciais no impresso, sobretudo para leitura extensiva e experiências táteis de fruição.
No entendimento do empresário Sergio Bento de Araujo, o ponto decisivo está na integração: um catálogo unificado em que o usuário procura por assunto e encontra, no mesmo resultado, livro de estante, e-book licenciado, audiolivro e vídeo educativo.
Licenças que dão segurança jurídica
O uso escolar de conteúdos digitais exige atenção aos contratos. Planos baseados em assentos simultâneos, empréstimo por tempo limitado e pacotes institucionais funcionam de maneiras diferentes e impactam o orçamento e experiência do usuário. Antes de assinar, convém verificar número de acessos concorrentes, política de downloads, possibilidade de uso offline, limites de impressão e termos de compartilhamento com turmas.
De acordo com o especialista em educação Sergio Bento de Araujo, é essencial incluir cláusulas de acessibilidade, suporte técnico e evidências de conformidade com a legislação de proteção de dados. Quando a escola entende o que está comprando, evita surpresas e assegura continuidade.
Curadoria guiada por dados e por missão
Curadoria é escolha com critério. Métricas de circulação, reservas, tempo de leitura e buscas não atendidas revelam lacunas do acervo. Ao cruzar esses dados com o currículo e com os projetos interdisciplinares, a equipe prioriza aquisições que dialogam com a prática pedagógica.
Como sugere o empresário Sergio Bento de Araujo, é possível organizar uma matriz objetiva que inclua obras essenciais por série, coleções voltadas à diversidade cultural, repertórios científicos atualizados e materiais de apoio socioemocional. Esse processo de curadoria também fortalece a identidade da comunidade escolar ao incorporar autores regionais, temas do território e produções dos próprios estudantes, que passam a compor a memória viva da escola.
Acessibilidade e usabilidade desde a origem
Uma biblioteca do futuro é inclusiva por design. Catálogo com descrições claras, etiquetas de conteúdo sensível, navegação por teclado e compatibilidade com leitores de tela ampliam o acesso. Arquivos precisam ser leves, com metadados padronizados e versões alternativas quando apropriado. Materiais audiovisuais devem oferecer legendas e, sempre que possível, audiodescrição. Como enfatiza o empresário Sergio Bento de Araujo, acessibilidade não é favor; é requisito para que todos participem da cultura escrita.

Mediação leitora e formação de usuários
Tecnologia sem mediação gera prateleiras digitais vazias. Programas de mediação (rodas de leitura, clubes temáticos, desafios por trilhas, oficinas de pesquisa) conectam estudantes às obras certas no momento certo. Tutoriais rápidos ensinam a usar o catálogo, salvar listas, citar fontes e construir portfólios. A equipe bibliotecária atua como consultoria interna: ajuda professores a mapear fontes, seleciona materiais por projeto e propõe caminhos para leitura prazerosa e leitura de estudo. A biblioteca performa quando vira hábito semanal, não eventualmente.
Privacidade, LGPD e ética da informação
Coletas de dados de leitura e pesquisa devem seguir o princípio da minimização. A escola precisa explicar finalidades, tempo de retenção e direitos de titulares, além de restringir perfis de acesso administrativo. Ferramentas que registram comportamento do usuário são úteis para curadoria, mas não podem servir para vigilância punitiva. Transparência constrói confiança e melhora a qualidade das informações fornecidas pelos próprios estudantes.
Indicadores que mostram impacto
Taxa de empréstimo per capita, uso de bases digitais, diversidade de autores, percentual de obras acessíveis e correlação entre projetos e buscas sinalizam vitalidade do acervo. Relatórios curtos, compartilhados com a comunidade, orientam próximos investimentos e dão visibilidade ao trabalho bibliotecário. Quando a biblioteca entrega descoberta, apoio à pesquisa e prazer de ler, a aprendizagem ganha velocidade.
Biblioteca escolar do futuro: O conhecimento digital
A biblioteca escolar do futuro é uma plataforma de conhecimento com acervo híbrido, licenças claras e curadoria baseada na missão pedagógica. Catálogo unificado, acessibilidade por padrão e mediação ativa transformam busca em encontro significativo com textos e ideias.
Autor: Halika Mercuto